Roberto Jefferson sendo preso pela PF após oito horas de resistência e troca de tiros com policiais
Reprodução / TV Globo - 23.10.2022
Roberto Jefferson sendo preso pela PF após oito horas de resistência e troca de tiros com policiais

A Procuradoria-Geral da República (PGR) evitou emitir um parecer sobre a soltura do ex-deputado federal Roberto Jefferson, mas acatou a ideia da defesa em doar armas do parlamentar ao Exército. O documento foi assinado para subprocuradora-geral Lindôra Araújo e enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os advogados de Jefferson pediram que Moraes reverta a prisão preventiva do ex-deputado em domiciliar, por sua condição frágil de saúde. Em troca, o ex-parlamentar se comprometeria a entregar suas armas ao Exército.

Segundo Lindôra, a ideia da devolução das armas é positiva. Roberto Jefferson conta com um arsenal de armas de fogo, munições e granadas, além de um fuzil Smith & Wesson, calibre 5.56x45mm.

A subprocuradora, porém, afirmou que o parecer sobre a soltura de Jefferson só poderá ser analisado após a Secretária de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (SAP-RJ) emitir um laudo sobre o estado de saúde do ex-deputado.

A defesa ressalta que o advogado tem ‘várias doenças’ e ‘paciente imunossuprimido grave’. Os advogados ainda lembram que Roberto Jefferson poderá contrair doenças severas na prisão, com risco de internação e até morte.

Roberto Jefferson está preso desde outubro do ano passado após atirar contra policiais federais em sua casa no Rio de Janeiro. O grupo cumpria um mandado de prisão contra o ex-deputado, acusado de discurso de ódio e de disseminar notícias falsas nas redes sociais.

Jefferson atirou várias vezes contra os policiais, sendo que dois deles foram atingidos por estilhaços de vidros da viatura.  

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