Os aeroportos de Berlim, Bremen e Hamburgo entraram em greve nesta segunda-feira (13). A paralisação dada pelo sindicato Ver.di, ao qual foram exigidas uma reformulação salarial na última semana. Com isso, as decolagens estão suspensas.
"Devido à greve de advertência dos funcionários dos controles de segurança da aviação, não haverá decolagens comerciais no BER [aeroporto de Berlim] hoje, dia 13 de março. Os voos de chegada também podem ser afetados. Os passageiros são convidados a verificar com sua companhia aérea sobre o status do voo", informaram em um comunicado.
Em Hamburgo, o aeroporto informou que a greve iria afetar a chegada de voos. Em Bremen, a administração do aeroporto afirmou que não haverá voos no período da paralisação.
O sindicato diz que a greve promovida pelos profissionais da segurança tem como objetivo fazer com que as horas extras sejam pagas, como pernoites, finais de semana e feriados. Outro ponto é um reajuste salarias de 10,5%, ou um aumento de pelo menos US$ 527. A negociação com o governo está prevista para acontecer no próximo dia 27 de março.
As companhias aéreas Lufthansa, easyJet e Air France-KLM são as atingidas pela paralisação. Ela começou nas primeiras horas desta segunda-feira (13), se estendendo até o fim da noite.
Esta é uma greve de advertência, que tem uma duração de 24h. Esta modalidade de greve ficou mais comum desde o início do ano, e tem como objetivo pressionar o governo a realizar as exigências da categoria.
No período da pandemia, o setor dos aeroportos foi um dos mais afetados, ao qual tiveram diversos tipos de cortes de gastos para se manter com as proibições de viagens. Após o período, funcionários vem cobrando a readequação salarial.
Segundo a legislação europeia, os passageiros que tiverem os voos cancelados tem direito a um reembolso de até 600 euros, como compensação em casos de responsabilidade das companhias aéreas. Isso não cabe caso o cancelamento seja decretado pelas autoridades aeroportuárias.