Ex-primeira-dama é suspeita de depredação, enquanto deputado estadual, vereadora e ex-candidato ao governo podem ter instigado manifestação
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Ex-primeira-dama é suspeita de depredação, enquanto deputado estadual, vereadora e ex-candidato ao governo podem ter instigado manifestação

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a investigação de quatro autoridades da Paraíba por suspeita de participação nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, em uma tentativa fracassada bolsonarista. 

A denúncia sugere que a ex-primeira-dama Pâmela Bório (PSC) tenha participado na depredação de prédios públicos. Outros políticos do estado, como o deputado estadual Wallber Virgolino (PL) , a vereadora de João Pessoa Eliza Virgínia (PP) e o ex-candidato ao governo Nilvan Ferreira (PL) , também são suspeitos, estes por possívelmente terem incitado a manifestação. A manifestação partiu de ação apresentada pelo PSOL ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O partido solicita que a Corte investigue os quatro e decrete prisão preventiva de ambos, além de bloqueio em suas redes sociais. A PGR aceitou abrir a investigação , mas os outros pedidos foram indeferidos. Quem deve julgar o caso é o ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos. 

Pâmela Bório postou vídeos e fotos na Praça dos Três Poderes, nos atos golpistas. A PGR afirma que é preciso investigar se ela participou da "efetiva destruição dos bens pertencentes ao erário ou se a representada apenas incitou os atos criminosos".

Pâmela é ex-esposa do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) e concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados em 2022 e foi eleita à suplente de deputado federa.

Após a repercussão de sua participação nos atos, ela divulgou nota afirmando que estava realizando uma "cobertura jornalística".

Wallber Virgolino, Eliza Virgínia e Nilvan Ferreira publicaram fotos dos golpistas. Para a PGR, eles "exaltaram os atos criminosos", que quer saber se há "elementos que possam comprovar se os representados incitaram a execução dos atos antidemocráticos".

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