A antropóloga Beatriz de Almeida Matos exercerá o cargo de Diretora do Departamento de Proteção Territorial e de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato, do Ministério dos Povos Indígenas. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (16).
Beatriz, que também é docente de uma matéria relacionada aos povos indígenas na Universidade Federal do Pará, é viúva de Bruno Pereira, indigenista assassinado no Vale do Javari em junho do ano passado. Sua nomeação foi feita por Rui Costa, Ministro da Casa Civil, e já foi publicada no Diário Oficial da União.
Nas suas redes sociais, a cientista social afirmou que será uma honra fazer parte do Ministério voltado aos povos originários brasileiros, e que aceitou o convite com "esperança" e "alegria".
"É uma honra fazer parte desse Ministério. Aceitei o desafio com esperança, alegria e saudade. Vou com ele e vários parceiros para fazermos o que sonhamos juntos", escreveu Beatriz.
É uma honra fazer parte desse Ministério. Aceitei o desafio com esperança, alegria e saudade. Vou com ele e vários parceiros para fazermos o que sonhamos juntos. https://t.co/hul1XPHhfr
— Beatriz Matos (@irekaron) February 16, 2023
PF confirma mandante do assassinato de Bruno e Dom
A Polícia Federal confirmou, no dia 23 de janeiro, que Ruben Dario da Silva Villar, conhecido como "Colômbia", foi o mandante dos assassinatos de Dom e Bruno em junho de 2022.
A informação foi dada por Alexandre Fontes, superintendente da PF no Amazonas, durante coletiva de imprensa. Ele ressaltou que Villar fornecia munições para Jefferson e Amarildo, acusados de matar o indigenista e o jornalista.
"Não tenho dúvida que o mandante foi o Colombia. Temos provas que ele fornecia as munições para o Jefferson e o Amarildo, as mesmas encontradas no caso. Ele pagou o advogado inicial de defesa do Amarildo", disse no encontro com jornalistas.
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