Vídeo divulgado mostra parlamentar sendo abraçada a força em Florianópolis
Reprodução/Redes Sociais/@carla.ayres13
Vídeo divulgado mostra parlamentar sendo abraçada a força em Florianópolis

Uma vereadora de de Florianópolis , em Santa Catarina , foi  agarrada e beijada à força por um parlamentar durante uma sessão da Câmara municipal nesta quarta-feira (7). Câmeras de segurança que transmitiam a sessão flagraram a cena. 

Na gravação, é possível ver que Marquinhos da Silva (PSC ) aborda a vereadora Carla Ayres ( PT ) puxando-a pelo braço e, ao ver a recusa, se levanta, enquanto ela tenta se desvencilhar. Logo depois, ele agarra a parlamentar por trás e beija seu rosto à força. A sessão discutia um projeto de lei de Marquinhos.

Veja o vídeo:

Nas redes sociais, após o ocorrido, Carla publicou as imagens e denunciou o caso de assédio.

"No dia em que aprovamos a Procuradoria da Mulher na Câmara Municipal de Florianópolis, mais uma cena de assédio que precisamos lutar para que não ocorra nas ruas e nos parlamentos do nosso país. Não é brincadeira se só um riu", afirmou.

Logo depois depois da publicação a vereadora, através de uma nota, o parlamentar afirmou estar triste pela "notícia de acusação de assédio" , no entanto, ele admitiu ter abordado Carla Ayres "de maneira inconveniente, sem a sua autorização" e pediu desculpas pela atitude.

"Reconheço meu erro em abordar a vereadora de maneira inconveniente, sem a sua autorização, e diante disso peço minhas sinceras desculpas a ela e a todas as mulheres que se sentiram ofendidas pelo meu ato. Ressalto que em nenhum momento agi de maneira má-intencionada, porém, fui infeliz em invadir o seu espaço. Levarei essa atitude equivocada como um aprendizado, compreendendo essa situação e repudiando toda forma de assédio", escreveu.

Segundo Fábio Rezes, presidente do diretório estadual Partido Social Cristão, deverá ser aberto um processo administrativo contra o político sobre o caso. Já a executiva nacional do PSC disse que irá acompanhar as investigações e que vai reforçar com o diretório estadual a abertura de uma sindicância .

Veja como denunciar um caso de assédio ou violência contra mulher

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