A morte de João Alberto Silveira Freitas, em novembro de 2020, véspera do Dia da Consciência Negra, em Porto Alegre, ainda está longe de ser superada. Isso porque o inquérito foi concluído menos de um mês após o crime, mas até hoje os réus não foram julgados.
Seis pessoas respondem por homicídio qualificado de Silveira. Os seguranças Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva estão presos preventivamente. A ex-funcionária do supermercado Adriana Alves Dutra está em prisão domiciliar. Um funcionário da empresa de segurança, Paulo Francisco da Silva, e dois ex-funcionários do Carrefour, Kleiton Silva Santos e Rafael Rezende, respondem em liberdade ao processo.
O supermercado pagou uma indenização à família de João Alberto Silveira Freitas, mas os réus ainda não estão presos.
Inquérito
O inquérito foi concluído em dezembro de 2020. Para a Polícia Civil, houve exagero nas agressões. O Carrefour assinou um termo de ajustamento de conduta no valor de R$ 115 milhões no caso.
O dinheiro é destinado para políticas de enfrentamento ao racismo. A empresa de segurança Vector, que era contratada pelo supermercado, também assinou um acordo.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.