A juíza Elizabeth Louro, do 2º Tribunal do Júri, decidiu, nesta terça-feira (1º), que Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, e o então padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, vão a júri popular composto por sete pessoas que vão representar o Conselho da Sentença da morte do menino de 4 anos.
Na decisão, a juíza também manteve a prisão preventiva de Jairinho e o direito de Monique - que chegou a ser presa, mas está solta desde agosto - de aguardar o julgamento em liberdade. A informação é do portal 'G1'.
Em outubro, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou, em uma nova manifestação, embargos de declaração à sentença que concedeu a soltura de Monique Medeiros da Costa e Silva.
O subprocurador-geral da República, João Pedro de Saboia Bandeira de Mello Filho, defende no recurso que, ao revogar a prisão preventiva da professora, a Quinta Turma do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) não considerou as impugnações interpostas pelo MPF e pelo Ministério Público do Rio (MPRJ), fazendo com que a decisão fosse aceita por um único magistrado.
Polícia Civil concluiu, em maio de 2021, o inquérito do crime e indiciou o vereador Dr. Jairinho e Monique Medeiros por homicídio duplamente qualificado.
O vereador foi denunciado ainda por tortura nos dias 2 e 12 de fevereiro e a mãe de Henry Borel por omissão quanto à tortura do dia 12. Com o inquérito finalizado, a Monique, à época, perdeu a chance de ser ouvida novamente, já que no primeiro depoimento ela sustentou a versão de que Henry sofreu um acidente doméstico.
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