Os ataques entre o presidente Jair Bolsonaro e o concorrente ao cargo, Luiz Inácio Lula da Silva, já geraram 101 ações por propaganda irregular desde o fim do primeiro turno das eleições.
De acordo com levantamento, a Justiça Eleitoral já recebeu 64 ações do ex-presidente Lula e 16 de Bolsonaro.
Nelas, as campanhas pedem a remoção de conteúdos postados em redes sociais, TV e rádio, sob diversos argumentos, como fake news ou ofensa a imagem do candidato.
As ações apresentadas por Lula tratam, por exemplo, de episódios como a falsa ligação do petista com a facção criminosa PCC e o inverídico apoio dado por ele a uma cartilha que ensinaria jovens a usar crack.
Já Bolsonaro conseguiu vetar que a campanha petista o associe ao canibalismo e à morte de um apoiador de Lula em Mato Grosso.
Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do tribunal, afirmou que as campanhas eleitorais usam a mídia tradicional como escudo para espalhar fake news. "Não podemos achar que as mídias tradicionais só falam a verdade. Se a mídia tradicional também propaga notícia falsa, as consequências legais são as mesmas das redes sociais", disse o magistrado.