Professora faz gesto nazista em sala de aula
reprodução: Twitter
Professora faz gesto nazista em sala de aula

Uma professora do Colégio Sagrada Família, de Ponta Grossa, no Paraná , identificada como Josete Biral, foi filmada fazendo um gesto de saudação nazista durante a aula. O vídeo foi gravado por alunos no sábado (8), mas só viralizou nesta segunda-feira (10).

No registro, é possível ouvir o que parece ser o hino da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) tocando ao fundo. Josete, então, faz sinal de continência e estica o braço para frente, em sinal que remete ao gesto nazista utilizado para saudar Adolf Hitler. Ao final do vídeo, ouve-se risadas dos alunos.

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Fotos que circulam nas redes sociais mostram a docente usando bottons de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Nas redes sociais, ela também compartilha com frequência publicações de apoio ao candidato à reeleição, enquanto faz críticas ao PT (Partido dos Trabalhadores) e ao ex-presidente Lula.

Professora faz gesto nazista em sala de aula
Reprodução: Redes Sociais

Fotos que circulam nas redes sociais mostram Josete usando bottons de apoio a Bolsonaro

Em nota divulgada na tarde desta segunda, o colégio afirmou não compactuar com a postura de Josete e repudiar "qualquer manifestação alusiva ao teor do vídeo".

"O Colégio Sagrada Família em Ponta Grossa - PR tem uma história pautada pela lisura em suas ações e respeito à comunidade, por isso repudia ações que venham a ferir os valores da vida, da moral e da ética", completou a instituição.

A nota informa ainda que "medidas cabíveis ao caso" foram tomadas em relação à professora, sem especificar quais.

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Federação Israelita do Paraná (FEIP) escreveram uma nota de repúdio ao ocorrido, divulgada também nesta segunda-feira. As organizações ressaltaram os horrores do nazismo e afirmaram esperar uma "rigorosa apuração dos fatos" e uma "punição exemplar" à docente.

"O nazismo é um movimento que promove o ódio e a morte e executou o extermínio de 6 milhões de judeus e outras minorias, como ciganos e LGBTQIAP+, durante a Segunda Guerra Mundial. Ele deve ser combatido de forma efetiva, conforme a legislação vigente", diz a nota.

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