A nova pesquisa “A Cara da Democracia”, realizada pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT) mostra que 44% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro reduziu suas chances de reeleição depois de transformar os atos públicos do Bicentenário da Independência no feriado de 7 de Setembro em palanque eleitoral. Por outro lado, algo entorno de um terço (36%) disseram acreditar que "as chances de vitória bolsonarista aumentaram".
O presidente Jair Bolsonaro (PL) apostou na mobilização 'para ganhar fôlego na busca pela reeleição e diminuir a vantagem de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança das pesquisas de intenções de voto', diz análise do Pulso, coluna do jornal O GLOBO.
Na pesquisa, outros 9% consideram que o 7 de Setembro não teve influência na corrida eleitoral do atual presidente da República. A série de levantamentos que é realizada desde 2012, tem coordenação de professores da UFMG, Unicamp, UnB e Uerj e visa medir a satisfação e percepção dos entrevistados na vida política do país. Ao todo, os pesquisadores realizaram 1.535 entrevistas presenciais.
"Pouco ou totalmente inadequado"
- 54% dos eleitores classificaram como "pouco ou totalmente inadequado" o comportamento de Bolsonaro no 7 de Setembro
- 31% não viram problemas no modo como o presidente participou nos eventos.
No último levantamento do Ipec , o atual presidente não teve variações nas intenções de voto mantendo-se na preferência de 31% dos eleitores, mesma margem em que estava antes do 7 de Setembro. Lula, em contrapartida, é o líder em intenções de voto ee oscilou de 44% das menções para 47% no período consecutivo.
Pesquisa “A Cara da Democracia” entrevistou presencialmente 1.535 eleitores em 101 cidades de todas as regiões do país entre os dias 9 e 14 de setembro e foi contratada pelo CNPq e Fapemig. A margem de erro total é de 2,5 pontos percentuais para mais ou menos com índice de confiança de 95%.
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