Faixa do protesto anti-bolsonaro.
Reprodução/Twitter @domonique_96 18.09.2022
Faixa do protesto anti-bolsonaro.

Amigos e parentes do jornalista britânico Dom Phillips, que foi assassinado na Amazônia em junho com o indigenista Bruno Pereira, se reuniram do lado de fora da residência do embaixador brasileiro em Londres para expressar indignação com a presença de Bolsonaro.

A sobrinha de Dom Phillips, Domonique Davies, esteve na manifestação anti-Bolsonaro, organizada por um grupo chamado Brazil Matters, onde manifestantes seguraram faixas denunciando o presidente brasileiro. O pequeno grupo teve que ser protegido pela polícia enquanto apoiadores de Bolsonaro os atacavam.

“Estávamos lá para contestar sua presença no Reino Unido e mostrar solidariedade a Dom e Bruno, mas também a todos os indígenas e outros que foram assassinados na Amazônia”, disse Davies.

"Pessoalmente, acho que ele não é bem-vindo em solo britânico. E ele não é bem-vindo no funeral da rainha", disse Clare Handford, documentarista que era amiga íntima de Phillips. “Ele é responsável pela destruição da floresta amazônica e pela profanação dos povos indígenas e ele deve ser combatido”, acrescentou.

Dom e Bruno foram assassinados no Vale do Javari, na Amazônia, após um "embate" no qual os suspeitos fizeram "disparo de arma de fogo", segundo Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, pescador que confessou o crime em depoimento à Polícia Federal. O irmão de Amarildo, Oseney da Costa Oliveira, conhecido como Dos Santos, também está preso.

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