Mourão confirma que o candidato eleito tomará posse em 1° de janeiro

Em entrevista, vice-presidente ressaltou também que o Brasil não está em posição de neutralidade em relação à guerra na Ucrânia

Mourão disse que o candidato eleito tomará posse no dia 1° de janeiro
Foto: Divulgação/Hamilton Mourão
Mourão disse que o candidato eleito tomará posse no dia 1° de janeiro


O vice-presidente da República,  Hamilton Mourão (Republicanos), afirmou, nesta quinta-feira (21), que o candidato que a população brasileira eleger nas eleições tomará posse no dia 1° de janeiro "sem maiores problemas".

A declaração foi dada durante uma entrevista concedida à agência de notícias da ONU, enquanto o general visita Nova York. Ele está nos EUA desde terça-feira e participa de reuniões com empresários e investidores.

"Há pressões de parte a parte, mas a minha visão muito clara é que nós chegaremos a outubro, no mês das eleições, sem maiores problemas, sem maiores confusões, e aquele que a população brasileira sufragar, eleger, irá tomar posse no dia primeiro de janeiro, sem maiores problemas", afirmou o vice-presidente.

Mourão reconheceu ainda a polarização eleitoral causada pela disputa entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas suas pré-campanhas.

Postura em relação à guerra na Ucrânia

Outro assunto abordado pelo general foi a posição do Brasil diante do conflito entre Rússia e Ucrânia. De acordo com Hamilton, o país não está neutro em relação à guerra no território ucraniano.

"Na realidade, o Brasil não está neutro. O Brasil condena o conflito. Agora, nós temos interesses tanto com a Ucrânia como com a Rússia. É uma questão de pragmatismo, de flexibilidade. O Brasil não concorda com o conflito", destacou.


Esse pode ser vista como uma resposta às recentes declarações dadas pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky , que disse não concordar com a postura de neutralidade adotada por Bolsonaro em relação à guerra.

"E, óbvio, existem sanções que foram aplicadas na Rússia e que na minha visão não estão surtindo o efeito necessário. Então, eu acho que é mais importante do que nunca que a gente use os instrumentos da diplomacia no sentido de parar essa guerra, que está causando tanto dano à Ucrânia e também à Rússia com muita gente morrendo, e não é necessário morrer gente", completou Mourão.

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