O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a falar da "guerra do bem contra o mal" e criticou o risco de “socialismo” na manhã de sábado na Marcha para Jesus, em São Paulo.
"Somos conta o aborto, a ideologia de gênero e a liberação de drogas. E somos defensores da família brasileira", afirmou, no trio principal do evento.
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O presidente também disse que os cristãos “são a maioria do país, a maioria do bem, que vencerá outra vez contra o mal” e pediu para que “o povo não experimente as dores do socialismo, não queremos isso”.
O presidente foi apresentado pelo idealizador da marcha, Estevam Hernandes, líder da igreja Renascer em Cristo, como “um homem escolhido por Deus”. No trio principal, além de Bolsonaro, estavam Tarcísio de Freitas, candidato a governador pelo PL, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PL-SP).
Maior manifestação pública dos evangélicos no país, a Marcha para Jesus diminuiu de tamanho nos dois últimos anos, se resumindo a carreatas por conta da pandemia de Covid-19. A expectativa do evento de hoje, que segue da Avenida Tiradentes na altura metrô Luz, no Centro, até a praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira (FEB), um percurso de cerca de 3,5 km, onde estão programados shows de música gospel. Nove mil caravanas de todo o país são esperadas para o evento.
De acordo com levantamento da Folha de S.Paulo, esta edição da marcha recebeu R$ 1,7 milhão em emendas de vereadores paulistanos. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) confirmou que participará hoje da Marcha. Ele não foi à Parada de Orgulho LGBT+, no mês passado.