"Estou muito, muito feliz mesmo de ter vencido essa etapa, sei que teremos outras, uma nova etapa agora. Mas estou muito feliz por ter vencido, pelas pessoas que me apoiaram, pelas pessoas que compreenderam. Infelizmente não posso consertar o que passou, o que eu cometi, estou tendo uma segunda chance. Eu acredito na espiritualidade e acredito que ele [Marcos] já tenha me perdoado e peço por ele nas minhas orações", afirmou Elize num vídeo gravado com seu advogado, Luciano de Freitas Santoro.
Bacharel em Direito, Elize estava na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé , para onde também foram levadas Suzane von Richthofen e Anna Jatobá, conhecidas por outros crimes de grande repercussão. O pedido por sua soltura foi concedido pelo Departamento Estadual de Execução Criminal da 9ª Região Administrativa Judiciária (Deecrim) de São José dos Campos. O restante de sua pena será em liberdade, mediante algumas regras.
Num primeiro momento, Elize foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão, mas, em 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu a pena para 16 anos e três meses. Além disso, como ela trabalhou no regime semiaberto, conseguiu diminuir a sentença mais uma vez. Elize estava prevista para deixar a prisão em 2028.
O crime foi cometido em 19 de maio de 2012 no apartamento do casal, na Zona Oeste de São Paulo. A vítima era um empresário herdeiro da indústrias de alimentos Yoki. Ele tinha 42 anos à época e ela, 30.
Marcos foi baleado na cabeça com uma das 34 armas que o casal tinha na residência, sendo quatro de Elize, incluindo a que foi usada no crime.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.