A Polícia Civil já tem duas linhas de investigação para o assassinato da cantora e blogueira Aline Borel : crime passional ou vingança. A equipe do titular da 118ª DP, Filipi Poeys, já recolheu câmeras de segurança do local do homicídio. A influenciadora foi encontrada morta com dois tiros no rosto, na rua Doutor Leal, Praia Seca, próximo à Praia do Dentinho, em Araruama, na Região dos Lagos, na última quinta-feira. No dia seguinte, ela foi sepultada no cemitério de Morro Grande, naquela cidade, de acordo com a prefeitura.
Uma das hipóteses dos investigadores da 118ª DP (Araruama), que apuram o caso, é de que o crime possa ter sido motivado por ódio pelo tipo de conteúdo publicado por Aline em suas redes sociais, embora ela tenha se afastado de tudo que fazia por sofrer de depressão, segundo a família. A influenciadora era famosa por seus memes publicados. Ela publicava vídeos próprios cantando músicas autorais e também hits de famosas, como da dupla Sandy e Júnior, em suas redes sociais.
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Um dos sucessos da cantora era o funk gospel "É Cansativa a Vida do Crente", transformando-a em um ícone da Internet. Outro vídeo dela que viralizou foi cantando "Eu Vacilei e Tô Ciente". Apesar de não atualizar a página do Instagram há mais de dois anos, Aline, uma jovem negra de 27 anos, tem 42,6 mil seguidores e quase 10 mil pessoas inscritas no seu canal no YouTube.
O corpo da blogueira foi encontrado às 10h20 do último dia 21, na rua Doutor Leal, por policiais militares numa ronda na Praia Seca. Ela vestia short preto com bolinhas brancas e uma camisa estampada florida. Segundo os peritos, não havia projéteis perto do corpo.
O Centro de Referência da Assistência Social (Cras2) de Araruama, onde Aline fazia tratamento psicológico, publicou uma nota que diz: "tristeza pela perda e tristeza pelas condições de sua morte, um assassinato de modo brutal".
A Polícia Civil pede que, se alguém tiver informações que possa esclarecer o crime, ligue para o whatsApp da delegacia de Araruama (21) 96928-6446 ou pelo Disque-Denúncia (21) 2253-1177 e 98849-6099. O anonimato é garantido.