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A Polícia Civil do Estado de São Paulo negou, nesta terça-feira (15), que o presidente da Assembleia Legislativa paulista, deputado Carlão Pignatari, seja alvo de investigação ou qualquer procedimento na operação Raio-X, que apura a atuação de organizações sociais na gestão de hospitais públicos.

Após tomar conhecimento de reportagem publicada nesta terça pelo jornal “O Estado de S.Paulo”, Carlão afirma que solicitou informações à corporação e que, em resposta, o Deinter-10 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), em Araçatuba, no interior no Estado, informou que “não há no Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) qualquer procedimento preliminar ou inquérito policial instaurado em desfavor” ao deputado.

A Polícia Civil informou ainda que a conversa citada na reportagem consta de procedimento contra Cleudson Garcia Montali, que estava sendo investigado à época dos fatos e, naquela ocasião, estava com seu celular interceptado por ordem judicial. A gravação é de 2019. Montali só foi preso em 2020 após deflagração da Operação Raio-X e condenado pela Justiça em 2021.

Em nota enviada à imprensa, Carlão Pignatari negou qualquer envolvimento no caso e reafirmou que não é investigado pela operação ou tampouco foi alvo de diligências determinadas pela Justiça.

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Para o deputado, a divulgação da conversa foi uma “tentativa eleitoreira de associá-lo a condenáveis desvios de recursos da saúde pública, que tem o único objetivo de tumultuar as investigações em andamento, a qual sabe-se quem é o verdadeiro foco - e não é o deputado.”

Na nota, Carlão afirmou que “sempre atuou dentro da lei, atendendo ao pedido de prefeitos, para resolver problemas das cidades paulistas e buscar soluções em benefício do povo, e que jamais interferiu em qualquer processo de contratação de empresas ou serviços.”

O parlamentar informa ainda que apoia a irrestrita investigação da operação Raio-X e reitera a correta conduta em sua trajetória parlamentar.

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