A família do jovem Moïse Kabagambe participou de uma reunião na Prefeitura do Rio e recebeu a concessão para administrar um dos quisoques da orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, até 2030. O congolês de 24 anos foi espancado até a morte no último dia 24. Um projeto vai transformar os quiosques Tropicália e Biruta em um memorial em homenagem à cultura congolesa e africana.
"Desde o início entendíamos que a gente deveria lembrar permanentemente as pessoas do absurdo crime cometido contra uma pessoa, no caso o Moïse. Entendemos que isso poderia se juntar à presença da própria família do Moïse ali. É uma oferta feita pela prefeitura, mas também da Orla Rio", afirmou Eduardo Paes, que esteve presente no evento.
Segundo Paes, a concessão dos dois quiosques ficará com a família até fevereiro de 2030. "A decisão é de fazer a concessão, a entrega desses quiosques, para a família do Moïse. A Orla Rio está entregando uma carta compromisso, em que se compromete a ceder os dois quiosques, onde estão os quiosques Tropicália e Biruta, até fevereiro de 2030".
Ainda de acordo com o prefeito do Rio, o Tropicália foi entregue imediatamente, mas o quiosque Biruta está aguardando uma questão judicial. A ação conta com parcerias da Fundação João Diamante, SindRio (Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio), Danni Camillo e Instituto Akhanda.