A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou neste sábado (5) que os quiosques Biruta e Tropicália, na orla da Barra da Tijuca, serão transformados em um memorial em homenagem à cultura africana. O local foi onde o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe foi brutalmente assassinado
no dia 24 de janeiro.
De acordo com o secretário municipal de Fazenda, Pedro Paulo Carvalho, a gestão do quiosque foi oferecida à família de Moïse, que deve responder nos próximos dias.
O objetivo da prefeitura com o memorial é promover a integração social e econômica dos refugiados africanos. A ação será feita em parceira com a concessionário que opera os quiosques, a Orla Rio.
Pedro Paulo afirmou que o memorial é uma forma de reparação à família de Moïse e que servirá para que seu assassinato não seja esquecido e não se repita.
O secretário ainda prometeu que oportunidades de emprego nos dois quiosques serão oferecidas a refugiados africanos, que devem ser treinados e capacitados em uma parceria com o Sesc/Senac.
O memorial, cujo projeto está sendo feito por profissionais negros, será um espaço de celebração da cultura africana, com comida típica, música, artesanato e exposições de arte.