Barros articula com Centrão e petistas ação para ajudar a Bahia

Líder do governo de Bolsonaro se reuniu com parlamentares em Brasília para discutir ações para ajudar no socorro das vítimas das enchentes

Foto: Divulgação/Agência Senado/Jefferson Rudy
Ricardo Barros (PP-AL)

Na manhã desta terça-feira (28), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o líder do governo de Jair Bolsonaro (PL) na Casa, Ricardo Barros (PP-AL), o líder do PP, Cacá Leão (BA), os deputados Marcelo Nilo (PSB-BA), Valmir Assunção (PT-BA), Reginaldo Lopes (PT-MG), Bohn Gass (PT-RS) se reuniram com o objetivo de articular uma ação para ajudar no socorro às vítimas das fortes chuvas que atingem a Bahia nos últimos dias.

De acordo com o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itabuna, ao menos 20 mortes já foram contabilizadas em decorrência das enchentes no estado, que tem 16 mil desabrigados pelas chuvas e mais 19.580 desalojados  que precisaram abandonar as casas onde moravam.

O encontro entre governistas, centrão e petistas ocorreu na residência oficial da Câmara, no Lago Sul, em Brasília.

Ministros como Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional),  Marcelo Queiroga (Saúde) e Damares Alves (Direitos Humanos) estão com o governador do estado, Rui Costa (PT), na Bahia. Eles se reúnem para buscar apoio e recursos às famílias afetadas da região.

Hoje, após sobrevoar as áreas atingidas pelas enchentes, Queiroga prometeu o envio de vacinas, medicamentos e médicos para atender a população afetada . Ele, no entanto, não deu prazos para o recebimento dos reforços e dos insumos.

Nesta terça, o senador e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), agradeceu o  crédito extraordinário de R$ 200 milhões liberado por Bolsonaro para enfrentar a crise, mas disse que a região precisa de mais dinheiro.

"Agora, R$ 200 milhões são bem vindos, mas posso garantir que para a recuperação de vias federais, como a BR-030 e a BR-415, várias questões de responsabilidade federal, esse dinheiro será insuficiente", afirmou Wagner. "Se você dividir R$ 200 milhões por 2 mil, 3 mil, 4 mil desabrigados, fora as estradas que tem que recuperar...Mas eu sei que estão trabalhando. Quero ver com o ministro [Rogério] Marinho o que ele está pensando para ampliar isso."