Preso por tráfico, irmão de 'Faraó do Bitcoins' já fugiu de delegacia

Imerson Acácio da Silva, 29 anos, já respondeu por roubo, porte ilegal de arma, lesão corporal, corrupção de menores e dano

Foto: Reprodução
Preso por tráfico, irmão de 'Faraó do Bitcoins' já fugiu de delegacia

Preso em flagrante por tráfico de drogas, Imerson Acácio da Silva, conhecido como Trakinas, de 29 anos,  irmão do ex-garçom e empresário Glaidson Acácio dos Santos, o "Faraó dos Bitcoins", tem 19 anotações criminais — no seu Registro de Vida Pregressa figura como autor de roubo, corrupção ativa, porte ilegal de arma, lesão corporal, corrupção de menores e dano, e já havia sido preso sete vezes, entre 2014 e ano passado. Em uma das ocorrências, 2015, ele chegou a fugir da 126ª DP (Cabo Frio), entrando em luta corporal e sendo perseguido por dois policiais civis.

De acordo com policiais militares do 25º BPM (Cabo Frio), Imerson foi surpreendido após uma denúncia anônima com celular, quatro pedras de crack e R$10, na noite de anteontem, dia 4, na Comunidade do Morubá, na Região dos Lagos. Levado para a delegacia, se recusou a prestar esclarecimentos e foi autuado por tráfico de drogas. Informalmente, contou aos agentes que não tem contato com Glaidson há alguns anos.

Faraó dos Bitcoins  é réu, ao lado de outros 16 comparsas, por crimes contra o sistema financeiro nacional, entre outros delitos, após atuar por pelo menos seis anos atua no ramo de investimentos com criptomoedas. Ele está preso desde agosto no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

Apenas por tráfico de drogas e associação para o tráfico, Imerson tem sete anotações em 2015. Por três vezes, ele foi detido em flagrante na via pública e, em uma ocasião, estava em uma casa na comunidade Monte Alegre. Em uma dessas ocorrências, no dia 13 de junho, ele e outro preso conseguiram fugir de dentro da cela da delegacia, após agredirem dois policiais militares e serem perseguidos a pé e pela viatura.

Meses depois, PMs do 25º BPM, com a informação de que Imerson tinha retornado para a comunidade do Cemitério, no bairro Jardim Esperança, fizeram diligências na região até o localizarem. Ao ser abordado, ele disse que respondia a muitos processos, inclusive por homicídios na área conhecida como Valão, e não poderia ser preso.

Ele ofereceu a guarnição uma carga de drogas de 320 pinos de cocaína que estava enterrado em um terreno e o valor de R$ 20 mil para ser liberado. Levado novamente a delegacia, foi autuado por corrupção ativa e corrupção de menores.

Em 2018, ele foi levado a 126ª DP por PMs após ser flagrado com duas munições intactas e um adolescente que estava com uma trouxinha de maconha na Rua Tim Maia, no Jardim Esperança. No inquérito, foi indiciado por corrupção de menores. No ano seguinte, preso com outros dez 149 homens na galeria 9 da Penitenciária Alfredo Tranjan, conhecida como Bangu 2, Imerson foi acusado de se juntar a outros nove criminosos para iniciar uma rebelião.