Irmão de 'Faraó dos Bitcoins' é preso por tráfico de drogas no Rio
Policiais militares do 25º BPM (Cabo Frio) realizaram a prisão em flagrante quando o traficante negociava com um usuário; Glaidson Acácio dos Santos, o 'Faraó dos Bitcoins', foi preso em agosto, acusado de chefiar um esquema de pirâmide
Policiais militares do 25º BPM (Cabo Frio) prenderam em flagrante na noite de quarta-feira (3) o irmão de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como 'Faraó dos Bitcoins', preso desde agosto. O homem, que não teve a identidade revelada, foi capturado pelos PMs enquanto entregava drogas a um usuário.
O caso foi registrado na 125ª DP (São Pedro da Aldeia). Lá, agentes da Polícia Civil identificaram que o irmão do 'Faraó dos Bitcoins' já tinha diversas anotações criminais: há passagens por roubo, quatro por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, evasão mediante violência contra pessoa, dano, motim de presos e lesão corporal.
'Faraó dos Bitcoins' foi mandante de tentativa de homicídio contra rival
A Polícia Civil indiciou, no último dia 27, o empresário Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como "Faraó das Bitcoins", pela tentativa de homicídio contra o empresário Nilson Alves da Silva, o Nilsinho, que também atua no ramo de investimentos em criptomoedas, no dia 20 de março deste ano, no município de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio.
De acordo com a 126ª DP (Cabo Frio), a morte foi encomendada por Glaidson a Thiago de Paula Reis, depois que Nilsinho espalhou uma informação, em janeiro deste ano, de que o "Faraó das Bitcoins" seria preso ainda este ano pela Polícia Federal, o que veio a acontecer em agosto deste ano, e sugeriu que os clientes retirassem os valores investidos na GAS Consultoria e transferissem para a sua empresa.
Thiago de Paula seria um homem de confiança de Glaidson, a quem, segundo a investigação, ele visitou na cadeia, poucos dias após a prisão. Ele foi responsável por contratar Chingler Lopes Lima, Fabio Natan do Nascimento, o FB, Rafael Marques Gonçalves Gregório e Rodrigo Silva Moreira, para executar Nilson.
Nesta terça-feira (26), a Justiça Federal decidiu manter a prisão preventiva de Glaidson, que é acusado de gerir um esquema de pirâmide financeira, além de emitir, oferecer e negociar títulos sem registro prévio junto à autoridade competente, usando em seu lugar declaração falsa de instituição financeira.