O presidente Jair Bolsonaro
(sem partido) realizou um discurso durante a tarde deste sábado (12) na praça do Monumento às Bandeiras, após a 'motociata' com seus apoiadores. Em sua fala inicial, seu alvo foi o governador do estado de São Paulo, João Doria
(PSDB), a quem desafiou a participar da manifestação.
Mesmo com o alto número de ocupação das UTIs no estado de São Paulo, Bolsonaro
se opôs às medidas de isolamento social e ao fechamento do comércio. Ressaltou, também, que é preciso respeitar o "direito de ir e vir" da população.
Jair acenou para a população evangélica ao falar das igrejas e templos religiosos. Segundo ele, estes locais representam "um refúgio do cristão, é o local onde, muitas vezes, se encontra forças para continuar."
O presidente afirmou que o encontro não se tratava de campanha política, porém, incentivou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, a concorrer ao comando do Palácio dos Bandeirantes e suceder João Doria no governo de São Paulo. Os manifestantes passaram a chamar Tarcísio
de "governador".
Por fim, Bolsonaro - que foi autuado pelo governo de São Paulo por não utilizar máscara durante o ato - voltou a insistir na não obrigatoriedade do uso do item para aqueles que já contraíram o novo coronavírus
ou quem já foi vacinado. De acordo com o presidente, quem se opõe a essa ideia "não acredita na ciência".