OMS aprovou o uso emergencial da CoronaVac na última terça-feira
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OMS aprovou o uso emergencial da CoronaVac na última terça-feira

O governador do Estado de São Paulo, João Dória (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (02) o envio de uma carta à Europa para solicitar a liberação de entrada de brasileiros imunizados com a CoronaVac . Segundo Dória, a aprovação da vacina para uso emergencial na Organização Mundial da Saúde (OMS) comprova a eficácia do imunizante e diminui a necessidade de quarentena para vacinados. 

A carta foi endereçada para os presidentes da Comissão Europeia, Ursula Von de Leyer, e do Parlamento Europeu, David Sassoli. O governador ressaltou que a autorização de entrada de brasileiros no continente podem aumentar as parcerias comerciais entre o Brasil e Europa durante a pandemia. 

"A medida é importante para a normalização do fluxo de pessoas e também de negócios entre o Brasil, especificamente em São Paulo, com os países da comunidade europeia", disse Dória.

O governo de São Paulo também anunciou o empenho para disponibilizar testes rápidos em portos e aeroportos. De acordo com a secretária do desenvolvimento, Patrícia Ellen, mais de 340 mil testes devem ser aquiridos pelo estado para facilitar a testagem em estrangeiros. 

"A facilitação da recepção de estrangeiros, com o modelo de testagem rápida, estamos em processo de efetivação de 342 mil testes do Ministério da Saúde, destinado para os principais centros de infecção estrangeiros: o aeroporto de Guarulhos, o Aeroporto de Campinas (Viracopos) e o Porto de Santos", afirmou.   

Aprovação da OMS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou, na terça-feira (01), o uso emergencial da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac. No Brasil, a vacina é produzida pelo Instituto Butantan. O imunizante é o sexto a receber essa aprovação pela OMS e é uma das três que estão sendo usadas no Brasil contra a Covid-19.

"Com base nas evidências disponíveis, a OMS recomendou a vacina para uso em adultos de 18 anos ou mais, em um esquema de duas doses com um espaçamento de duas a quatro semanas", informou a organização.

A entidade afirmou ainda que a vacina "atende aos padrões internacionais de segurança, eficácia e de fabricação", e que seus requisitos de armazenamento fáceis a tornam muito "gerenciável e particularmente adequada para cenários de poucos recursos".

A OMS considerou os dados de eficácia que mostraram que a CoronaVac preveniu casos sintomáticos em 51% dos vacinados e casos graves da doença em 100% da população estudada.

Com a aprovação emergencial, a Coronavac pode passar a ser comprada e incorporada ao consórcio Covax Facility, para distribuição em escala global.

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