No Amazonas , a Polícia Civil e o Ministério Público apuram a morte de uma paciente internado com o novo coronavírus que recebeu tratamento com nebulização com o remédio hidroxicloroquina . As informações foram apuradas pelo Metrópoles.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Amazonas (Sesam), a médica responsável em aplicar o tratamento, com um medicamento que não foi comprovado cientificamente contra a Covid-19 , foi afastada do cargo. Profissional estava receitando remédio que foi diversas vezes divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro .
“Tão logo tomou conhecimento do ato, a Sesam determinou abertura de sindicância e o afastamento da profissional”, declarou a Secretaria de Saúde do Amazonas, através de nota.
No Instituto da Mulher Dona Lindu (IMDL), cerca de duas pacientes receberam o tratamento de nebulização com hiroxicloroquina. As duas assinaram um termo de responsabilidade e uma paciente faleceu e a outra recebeu alta.
“A Sesam e o IMDL não compactuam com a prática de qualquer terapêutica experimental de teor relatado e não reconhecida e entendem que tais práticas não podem ser atribuídas à unidade de saúde, que tem como premissa o cumprimento da lei e dos procedimentos regulares, conforme os órgãos de saúde pública e os conselhos profissionais”, compartilhou.
“O procedimento tratou-se de um ato médico, de livre iniciativa da profissional, que não faz mais parte do quadro da maternidade, onde atuou por cinco dias”, ressaltou.
Médica foi contratada no dia 3 de fevereiro, com mais 2,3 mil profissionais pela Secretaria de Saúde local com o intuito de incluir mais médicos, de forma temporária, no combate contra o novo coronavírus, para atuarem em hospitais da rede estadual .