Nesta quarta-feira (17), um dia após a Fiocruz afirmar que o Brasil vive o maior colapso hospitalar e sanitário da história e do país registrar novo recorde de mortes diárias causadas pela Covid-19 , o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-RR), afirmou que a situação "não é crítica" e que é "até confortável" no comparativo com nações de primeiro mundo.
"Nosso sistema de saúde responde, está melhor do que a maioria dos países de primeiro mundo que estão na nossa frente em número de vacinados. Embora tenha começado mais tarde, já são 10,3 milhões vacinados e 11,6 milhões que já pegaram Covid e estão imunes. Então, nossa situação não é tão crítica, é até confortável", afirmou Barros
, em entrevista ao canal GloboNews, ressaltando ainda que o Brasil tem número melhor do que Reino Unido e EUA em "mortes por milhão".
Em determinado momento, o líder do governo disse que o país ocupa a sexta posição na lista das nações que mais vacinaram até o momento. Entretanto, essa análise é desmentida por um levantamento feito pelo "Our World in Data", que agrupa dados de imunização em todas as nações: nesta lista, o Brasil aparece na 11ª posição em números absolutos e apenas na 89ª quando se leva em conta o percentual da população já vacinada.
Sobre o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga , que assumiu a pasta no lugar do general Eduardo Pazuello, Barros afirmou que tem "absoluta convicção" de que o substituo cumprirá a missão de acelerar o processo de vacinação no país: "ele sabe o que deve ser feito e tem o comando do governo central.