Nas imagens, é possível ver a grande quantidade de garrafas plásticas boiando no mar
Reprodução/Twitter
Nas imagens, é possível ver a grande quantidade de garrafas plásticas boiando no mar

As fortes chuvas que castigaram o Rio de Janeiro nos primeiros dias do ano criaram um fenômeno triste e bizarro na praia de São Conrado, localizada na zona sul da cidade: uma imensa "onda de lixo".

As imagens, captadas no último sábado (2) e compartilhadas nas redes sociais até pelo multicampeão de surfe Kelly Slater, mostram a grande quantidade de lixo formada por garrafas, tampas e sacos plásticos boiando nas águas, além de uma bola de futebol e até uma cabeça de boneca.

Também em postagem nas redes, o Instituto Mar Urbano mostrou trecho de uma live feita após a chuva para mostrar a situação da praia de São Conrado. No texto, eles dizem que aqueles são apenas os "piores momentos" do que pôde ser visto ao vivo na transmissão e uma "pequena parcela do que acontece ao redor do mundo".

"São cerca de 325 mil toneladas de plástico todos os anos, que chegam aos mares brasileiros. Segundo o relatório “Um Oceano Livre de Plástico”, lançado em dezembro pela nossa parceira @oceanabrasil , 80% do lixo que chega no Oceano tem origem em terra firme", afirma o texto.

"Segundo esse relatório as principais fontes de lixo plástico que acabam parando no mar , no Brasil são: lixo descartado nas ruas, praias e estradas chega no sistema de drenagem e esgoto, e chega ao mar; descarte do lixo feito diretamente nos rios e córregos; vento e chuva levam resíduos plásticos dos lixões para córregos e rios; produtos industriais descartados inadequadamente ou perdidos durante o transporte", finaliza a publicação.

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