O país perdeu duas posições e ficou com o 6º melhor IDH entre os 12 países da América Latina
Reprodução: ACidade ON
O país perdeu duas posições e ficou com o 6º melhor IDH entre os 12 países da América Latina


De acordo com relatório divulgado nesta terça-feira (15) pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (Pnud), da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil perdeu cinco posições no ranking mundial do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e passou do 79º para o 84º lugar entre 189 países. O IDH brasileiro foi de 0,762, em 2018, para 0,765, em 2019.



Segundo o PNUD, os dados ainda não refletem o impacto da pandemia do novo coronavírus . O índice mede a saúde, a educação e o padrão de vida dos países. O líder do ranking é a Noruega (0,957), seguido por Suíça (0,955) e Irlanda (0,955). Os piores índices são de Níger (0,394), República Centro-Africana (0,397) e Chade (0,398) -  todos localizados no continente africano.

O país perdeu duas posições e ficou com o 6º melhor IDH entre os 12 países da América Latina . Na região, o Brasil está atrás de Chile (0,851), Argentina (0,845), Uruguai (0,817), Peru (0,777) e Colômbia (0,767).

Meio Ambiente

Em 2020, o Pnud apresenta uma variante experimental do IDH para incorporar dois outros elementos - emissões de dióxido de carbono e quantidade de recursos naturais utilizados nas cadeias produtivas dos países, proporcionalmente às suas populações.

O novo índice mostra a transformação que pode ocorrer no campo do desenvolvimento se o bem-estar das pessoas e a integridade do planeta forem considerados conjuntamente para definição do progresso humano. O novo indicador é chamado de Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado às Pressões Planetárias (IDHP).

Considerando os ajustes ao considerar as pressões ao planeta (IDHP), o Brasil fica na 74ª posição. No caso da Noruega, que lidera a lista com IDH em 0,957, ao fazer o ajuste para o IDHP, o país perde 15 posições. Estados Unidos caem 45 posições e a Alemanha, apenas uma. Por outro lado, países como Costa Rica, Moldávia e Panamá subiram pelo menos 30 posições.

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