Rio tem aumento na média móvel de mortes e hospitais estão com filas por leitos
Tomaz Silva / Agência Brasil
Rio tem aumento na média móvel de mortes e hospitais estão com filas por leitos

RIO - O secretário de saúde do Estado, Carlos Alberto Chaves, anunciou, na Alerj, alguns detalhes de como será realizado o calendário de vacinação contra a Covid-19 no Rio. Conforme foi divulgado na coluna de Ancelmo Gois, o processo terá quatro fases e e deve englobar 3,5 milhões de pessoas.

A primeira fase do calendário, que inclui uma população de 1,032 milhão, vai ser para profissionais de saúde, a população idosa a partir de 75 anos, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (casos de asilos e casas psiquiátricas) e a população indígena. Já a segunda, que engloba 1,5 milhão de pessoas, aponta para pessoas entre 60 e 74 anos, e a terceira, 763 mil pessoas, as com com comorbidades. A quarta fase, destinada a uma população de 239 mil, será destinada a professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população carcerária.

Esse detalhamento das fases é idêntico ao definido pelo governo federal para o plano de imunização que deve entrar em vigor. O tempo de conclusão da fase inicial ainda não está estipulado e dependerá da disponibilização de vacinas e também de material, como seringas.

Na terça-feira, o governador em exercício Cláudio Castro já havia afirmado, à TV Record, que o Estado possui um plano de vacinação detalhado para a Covid-19. Para isso, o governo do Estado precisa ainda do aval da Anvisa para prosseguir com a estratégia, mas já admitiu que há R$ 600 milhões que serão inteiramente destinados para a imunização. O dinheiro disponível, segundo o governador, seria resultado do caixa positivo que o Estado deve fechar este ano.

— Assim que a primeira vacina estiver cadastrada e pronta, a gente vai nela para saber e vão ser dois critérios simples: capacidade de entrega e a Secretaria Estadual de Saúde entender qual que tecnicamente é a melhor — disse Castro.

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Em Niterói, na Região Metropolitana, a prefeitura fechou um acordo para receber 1,1 milhão de vacinas do Instituto Butantan, de Sâo Paulo, e prevê início de imunização em janeiro.

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