A capital fluminense, que elegeu Eduardo Paes (DEM), foi uma das que as abstenções superaram os votos do prefeito eleito
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A capital fluminense, que elegeu Eduardo Paes (DEM), foi uma das que as abstenções superaram os votos do prefeito eleito

O segundo turno das eleições 2020 bateu recorde de abstenções: 30% do eleitorado não compareceu às urnas. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , dez municípios tiveram mais abstenções que votos para o prefeito eleito.

Cidades em que abstenções superaram votos em eleitos

  • Rio de Janeiro: 1.720.154 abstenções contra 1.629.319votos em Paes (DEM)
  • Goiânia: 356.949 abstenções contra 277.497 votos em Maguito Vilela (MDB)
  • Campinas: 297.297 abstenções contra 222.030 votos em Dário Saadi (Republicanos)
  • São Gonçalo: 223.352 abstenções contra 189.719 votos em Capitão Nelson (Avante)
  • Ribeirão Preto: 157.340 abstenções contra 154.428 votos em Duarte Nogueira (PSDB)
  • Porto Velho: 113.826 abstenções contra 109.992 votos em Hildon Chaves (PSDB)
  • Piracicaba: 100.194 abstenções contra 85.081 votos em Luciano Almeida (DEM)
  • Petrópolis: 85.621 abstenções contra 64.907 votos em Rubens Bomtempo (PSB)
  • Franca: 78.422 abstenções contra 76.339 votos em Alexandre Ferreira (MDB)
  • Governador Valadares: 76.171 abstenções contra 71.764 votos André Merlo (PSDB).

Apesar dos 11,29 milhões de eleitores que não foram às urnas, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, disse que o número ainda é menor do que o esperado, uma vez que a eleição deste ano é realizada em meio a uma pandemia.

“Tradicionalmente [a abstenção] é maior no 2º que no 1º turno… O ideal é que a abstenção tivesse sido menor, mas a verdade é que quando tudo começou se imaginava uma abstenção colossal”, declarou Barrosos.

A abstenção no 1º turno das eleições foi de 23,14%. Quatro anos atrás, nas eleições municipais anteriores, a taxa ficou em 17,58%.

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