O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse neste domingo (8) que a “vida está voltando ao normal” no Amapá, atingido por um apagão deste a última terça-feira. O fornecimento de energia corresponde a 76% da carga total, afirmou o ministro. No sábado, Justiça determinou retorno de energia em todo o Amapá em três dias .
As cidades atingidas pelo apagão estão sofrendo um rodízio de fornecimento de energia . A alternância no serviço acontece até a conclusão do restabelecimento total no estado, previsto pelo ministério para o próximo fim de semana.
"Eu diria que a vida está voltando ao normal . Os serviços estão funcionando normalmente, restaurante, hotéis, bares, postos de combustíveis. Os hospitais nunca tiveram problema. A vida está voltando ao normal. Hoje está com 76% da carga normal do Amapá atendida. E eu acredito que nos próximos 10 dias a situação esteja totalmente normalizada em termos de carga", disse o ministro, em entrevista ao Globo, após visitar o estado.
O retorno do fornecimento foi possível após o reparo de um dos transformadores danificados no incêndio que atingiu a principal subestação do estado, na última terça-feira. O governo também enviou geradores para completar a carga. A situação da energia do estado só será normalizada de 20 a 30 dias.
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"A grande obra estrutural que tem que ser feita é a substituição dos dois transformadores que estão inutilizados, de grande porte, que pesam até 140 toneladas. O primeiro deles chega nos próximos 10 dias e o segundo chega em 20 a 25", disse o ministro .
Um incêndio
provocado por raio danificou de maneira irreversível dois dos três transformadores que operam na maior subestação de energia do estado. Com esses equipamentos inoperantes, o governo diz que precisa instalar novos transformadores para retomar a carga no estado.
"Se hoje estamos com 76% da carga, imaginamos que até o final da próxima semana ou início da outra vamos estar com geradores atendendo a 100% da carga. A situação normal do estado vai ser resolvido com a instalação dos três transformadores", explicou.
Os transformadores
que pegaram compõem a principal subestação do estado, que é operada pela Gemini (antiga Isolux), que pertence a fundos de investimentos. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) investiga as causas do incidente. As conclusões serão levadas para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
"É inaceitável e inadmissível levar três dias para retomar a carga a um estado onde tem geração de energia . Isso também está sendo analisado. Não é possível que não tenha solução para fenômenos como o que ocorreu, Apesar de ter sido fruto de um fenômeno da natureza. precisa ter um mecanimais para que não dure dias para uma solução", finalizou.