O artigo publicado pelo ex-porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, expõe uma divisão entre membros das Forças Armadas . Alguns, mesmo dentro do governo, se queixam do espaço que Jair Bolsonaro vem cedendo ao centrão e à chamada "ala ideológica" — críticas refutadas pelos militares do Palácio do Planalto.
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Integrantes da cúpula das Forças ressaltam não haver possibilidade de punição ao militar, da reserva, devido a uma lei de 1986 que garante aos inativos o direito de "opinar livremente sobre assunto político". Eles lembram que Rêgo Barros foi alvo de "fritura" de Bolsonaro e teve seus poderes esvaziados paulatinamente e, por isso, a crítica seria esperada.
No Palácio, por outro lado, integrantes da ala militar enxergaram na atitude de Rêgo Barros uma demonstração de "deslealdade" e de "vaidade", segundo a colunista do Globo Bela Megale.