Imagem estilizada do coronavírus
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Imagem estilizada do coronavírus


Procuradores do Ministério Público de São paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul instauraram procedimento para acompanhar o planejamento de  vacinação contra a Covid-19 no Brasil. O MPF quer saber quais imunizantes serão utilizados, critérios e as motivações de escolha.


Nesta segunda-feira (26), foram enviados pedidos de esclarecimento para o Ministério da Saúde sobre quais as medidas estão sendo tomadas para implementar o acordo com o Instituto Butantan, parceiro da chinesa Sinovac na pesquisa da vacina Coronavac .

O MPF questiona ainda os motivos de o Ministério da Saúde considerar no calendário de vacinação apenas a vacina que está sendo desenvolvida pela universidade de Oxford. Também foram pedidas explicações à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre quais os critérios científicos de escolha e aprovação das vacinas e qual a estimativa de término de testes de cada uma delas.

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Os pedidos têm como base a informação do Instituto Butantan , de que estaria sendo retardada autorização para importação de matéria-prima da Sinovac, o que dificultaria a fabricação da Coronavac no Brasil.

O MPF pediu ainda informações ao Instituto Butantan e à Secretaria de Saúde de São Paulo para que apresentem os termos de acordo com o Ministério da Saúde. Inicialmente, havia informação que o Ministério compraria 46 milhões de doses da Coronavac.

Os procuradores querem saber se houve alteração no planejamento, uma vez que o presidente Jair Bolsonaro afirmou nas redes sociais que a vacina não seria adquirida. Todos os órgãos têm 15 dias para apresentar as informações.

Mesmo sem que os estudos tenham terminado e que a Coronavac tenha recebido aprovação da Anvisa, a vacina desenvolvida em parceria com a empresa chinesa se transformou em polêmica . Um dia depois de o governador João Doria divulgar a compra de 46 milhões de doses pelo Ministério da Saúde, Bolsonaro disse que a vacina não seria comprada e a chamou de "vacina chinesa de João Doria", seu rival político.

Nenhuma das vacinas que estão sendo testadas no Brasil recebeu ainda a aprovação da Anvisa .

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