Ministro admite erro em comparação de dados sobre queimadas, mas diz que 'buscaram pelo em ovo'
O Dia
Ministro admite erro em comparação de dados sobre queimadas, mas diz que 'buscaram pelo em ovo'

O ministro das Comunicações , Fábio Faria, admitiu nesta terça-feira que houve um erro na publicação da pasta, em rede social, que a área queimada no Brasil neste ano é a menor dos últimos 18 anos. No entanto, avaliou que “buscaram um pelo em ovo”.

A postagem publicada no sábado comparou dados anuais de 2003 a 2019 com dados de oito meses de 2020. O ministro disse que pesquisou sobre o assunto e reconheceu o “equívoco em uma frase”.

"Teve um erro, um erro no Twitter, que como o ano de 2020 ainda não terminou, nós estamos entrando no mês de outubro, então ainda temos três meses. Se você olhar a fotografia é um ano que será um dos menores índices de queimada, mas não é o menor. Buscaram ali um pelo no ovo", disse o ministro em entrevista ao site UOL.

O ministro das Comunicações defendeu que os brasileiros se uniam em defesa da Amazônia No entanto, ressalta também que , se houve erro, tem que ser reconhecido. O post publicado pela Secretaria de Comunicação da pasta foi replicado por Fábio Faria e pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

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Os filhos do presidente Flávio (Republicanos-RJ) e Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) também interagiram com a postagem.

"Se é verdade realmente que é o pior ano ( de queimada), vamos trabalhar para que não seja. Agora, se a fotografia do Inpe ( Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que é sempre utilizada por vocês, mostre o contrário, é importante que a gente faça também que isso seja mostrado, principalmente no exterior", afirmou Fábio Faria.

O ministro também admitiu que há mudança da forma de comunicação do governo Bolsonaro.

"Todos nós erramos e a forma de se comunicar tem mudado, de uma forma mais cautelosa, tentando comprar a brigas que realmente deve ser compradas, não todas", disse completando:

"Mas não é que o presidente está mais calmo que ele não vai reagir. Ele vai reagir. O Ministério das Comunicações também vai reagir", garantiu.

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