O governo de São Paulo foi condenado a indenizar em R$ 300 mil reais a família de uma menina que foi estuprada na volta da escola. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
A adolescente tem uma doença crônica que traz comprometimento mental e da fala. Devido à encefalopatia, ela sempre retornava da escola da rede pública, localizada no interior do estado, na companhia das irmãs, que a auxiliavam a atravessar a rua.
Devido a falta de um professor, os estudantes foram dispensados mais cedo e a menina teve que ir para casa sozinha. Uma das irmãs pediu para ser liberada mais cedo, para acompanhar a garota, mas a instituição de ensino não autorizou.
Em 2018 a adolescente foi estuprada no caminho de casa . Ao saber do ocorrido, a mãe da garota, que estava gestante de 16 semanas, teve um aborto espontâneo.
Em contrapartida à condenação, o governo de São Paulo disse que não pode ser responsabilizado pelos atos que ocorrem fora da escola. As informações são da coluna de Rogério Gentile, do portal de notícias Uol.