A deputada federal Flordelis.
Marcelo Theobald / Agência O Globo
A deputada federal Flordelis.

Ao todo, a Polícia Civil apontou 33 contradições ou observações quanto ao depoimento que a deputada Flordelis prestou no dia 21 de maio deste ano. As informações são da CNN , que teve acesso relatório do depoimento.

Na ocasião, Flordelis prestou falso testemunho . Ela foi ouvida por cerca de duas horas e, segundo o documento, mostrou indisposição para colaborar com a Justiça no inquérito que investiga o assassinato do pastor Anderson do Carmo. Flordelis é suspeita de ser a mandante do crime.

Durante o depoimento, Flordelis diz que não se lembra muito bem de detalhes, porque estava nervosa e foi sedada. “Muita coisa desse período, assim, não lembro, não me recordo, porque eu estava muito em choque”, disse a deputada. Apesar disso, ela conseguiu detalhar acontecimentos posteriores, como conversas que teve com os filhos e transações da igreja Ministério de Flordelis - Cidade do Fogo.

Outra questão que chamou a atenção da polícia foram os relatos sobre um cofre que Flordelis mantinha em sua casa. Segundo a deputada , apenas ela e o marido Anderson possuíam acesso ao cofre. Depois, ela disse que dois filhos também tinham a senha. 

Em outro momento, ela afirmou que Marzy, uma das filhas adotivas, encontrou o cofre aberto e roubou o dinheiro. Por fim, ela explicou que o valor de R$ 5 mil estaria em uma bolsa, que era carregada por Anderson . A bolsa em questão e o celular do pastor desapareceram.

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