Os primeiros municípios que registraram queda no ritmo de infecções do novo coronavírus (Sars-coV-2) percebem, a partir de inquéritos sorológicos, que seus moradores apresentam cada vez menos anticorpos contra a Covid-19 .
O índice medido nesses levatamentos é o IgG
, anticorpo produzido na fase tardia da infecção e geralmente detectável a partir do 15º dia de sintomas. Ele é o elemento que defende o organismo humano de uma reinfecção
.
Em Teresina, por exemplo, a pesquisa aconteceu entre os dias 24 e 26 de julho e estimou em 107.587 o número de moradores que tinham infecção remota, ou seja, com anticorpo IgG positivo e IgM (reagente indica que a infecção está na fase ativa) negativo.
A partir do resultado, cada coleta posterior foi apresentando queda no percentual de pessoas com os anticorpos até que, na última etapa, entre 21 e 23 de agosto, esse número caiu para 34.594, menor patamar desde o início de junho.
A população de Fortaleza e Manaus também teve diminuição nos anticorpos. A queda em todos esses locais pode ser associada ao tempo de infecção médio da maioria da população e do grau de redução da epidemia . Esta matéria contém informações do Uol .