Médico e paciente
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Médico e paciente

Uma família foi alvo de um falso médico em Cuiabá. O homem, que não teve sua identidade revelada, se apresentou como médico patologista, vendeu testes de Covid-19 por R$ 200 e ainda coletou o sangue do grupo.

Após isso, ele ainda ofereceu um exame preventivo para o câncer para outra pessoa da família, que desconfiou e chamou a polícia. Depois disso, o caso foi parar na delegacia de estelionato.

O suspeito foi indiciado por falsidade ideológica, falsificação de documentos, exercício ilegal da profissão e estelionato. O advogado Leonardo Bernazolli alerta que pelo simples fato de uma pessoa se apresentar como o profissional de saúde sem realmente ser e recomendar algum tratamento, já se configura em crime.

“Porque ele lucra indevidamente sobre meio ardil. Dependendo da quantidade de vítimas e da forma como esse crime se estabelece, pode se configurar um concurso material em que as penas podem ser somadas e chegar em uma condenação bastante considerável com anos de reclusão”, afirma.

Segundo a presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) Hildenete Fortes, o ideal é que com os primeiros sintomas, o paciente procure um médico na rede hospitalar e faça os testes para a Covid-19 somente com prescrição.

“Esses testes podem dar falso positivo e muito falso negativo porque são testes rápidos. Na verdade, estão vendo a questão da imunidade da pessoa. Para um diagnóstico definitivo, ele não é tão eficaz. O melhor teste para se identificar a fase aguda da doença é o PCR, que é o exame que é colhido pelo nariz e pela garganta”, afirma. Com informações do G1 .

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