PM bolsonarista Gabriel Monteiro é acusado de transfobia em gravação; veja

O Policial Militar do Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro, foi acusado de transfobia após fazer um assalto falso durante entrevista
Foto: Reprodução/Instagram
PM Gabriel Monteiro se envolveu em polêmica após entrevista com assalto falso

O Polícial Militar e youtuber bolsonarista Grabriel Monteiro, que ficou conhecido depois de associar seu coronel, filiado ao PSOL, de estar envolvido com o tráfico no Rio, foi acusado, nesta sexta-feira (31), de forjar um assalto falso durante uma gravação e ser transfóbico com um entrevistado.

O caso foi denunciado pelo perfil @bixadolimbo. Segundo ela, a situação aconteceu no bairro da Lapa. O PM Gabriel Monteiro a teria chamado para fazer uma entrevista e ela não teria o reconhecido, pois ele estava de máscara. O objetivo da entrevista era falar sobre o fim da Polícia Militar, porém, no meio da conversa, o PM teria finjido um assalto com a ajuda de colegas e pediu para que a entrevistada chamá-se a polícia.

"Era um grupo de pessoas pedindo uma entrevista sobre o fim da Polícia Militar, perguntou minha identidade de gênero, falei que era feminina e depois que rolou a “simulação” de assalto ele começou a me chamar de homem e falando que me *** porque fiquei defendendo o fim da polícia", disse em seu Twitter.

O objetivo era provar que as pessoas que defendem o fim da polícia sempre acabam recorrente à força de segurança quando precisam, demonstrando assim uma incoerência de posicionamento.

Após o assalto fake, a entrevistada se sentiu ofendida e enganada pela situação e pediu para que o PM apagasse o vídeo, mas ele não o fez, e ainda começou a tratar de maneira desrespeitosa a entrevista, que é mulher trans.

"Comecei a gravar e falei que aquilo era crime e ele começou a me chamar de senhor e ser transfóbico", afirma.

Polêmico

O PM bolsonarista Gabriel Monteiro já se envolveu em outras polêmicas antes. Ele ficou cinhecido por fazer vídeos no YouTube e, principalmente, após gravar escondido uma conversa com seu superior,  o coronel Ibis Pereira, afirmando que, por ter relações com o partido de esquerda PSOL, ele teria ligações com o tráfico de drogas e com membros de organizações criminosas do Rio.

Após o ocorrido, o PM chegou a ser afastado da corporação e sofreu processo disciplinar. Após o ocorrido,  ele chegou a receber apoio de Eduardo Bolsonaro, filho do presidente.

Veja, na sequência, as publicações e o vídeo da polêmica com o PM: