Durante coletiva de imprensa da Polícia Federal (PF), nesta segunda-feira (27), a delegada Milena Caland afirmou que a deputada federal Rejane Dias, do PT, e o irmão dela, Rogério Ribeiro, receberam "vantagens indevidas" em razão dos contratos superfaturados para prestação de serviços de transporte escolar no Piauí, proveniente do orçamento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Funbed).
"Ao longo da análise constatou-se que houve recebimento de vantagem indevida por ela e parentes dela", afirmou.
A delegada disse que Rejane Dias é investigada por que era secretária de educação do estado quando foram realizados duas licitações, em 2015 e 2017, que, supostamente, teriam irregularidades nos contratos.
Ainda segundo a Polícia Federal, o governador Wellington Dias, do PT, não é um dos investigados.
Entenda
A Polícia Federal realizou, nesta segunda-feira (27), buscas na casa do governador do Piauí, Wellington Dias (PT), e também na residência do irmão da deputada federal e ex-secretária da educação, a primeira-dama Rejane Dias (PT). As buscas fazem parte da investigação sobre uma suspeita de desvios orcaçementários do Fundeb. A primeira dama, quando ainda era secretária de educação do estado, teria desviado recursos em contratos de prestação de serviços de transporte escolar.