Uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal levou à descoberta de uma chácara usada pelos grupos "300 do Brasil", Patriotas" e "QG Rural" - formados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) - para reuniões e treinamento paramilitar . Segundo a investigação, esses grupos já fizeram protestos e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada, informou o UOL.
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No local, a 22 quilômetros de Brasília, foram apreendidos materiais como fogos de artifício, planos de ação para manifestações, celulares, um facão, um cofre e conteúdos que seriam usados em manifestações.
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"A gente acredita que esse acampamento era utilizado pelo grupo para reuniões e treinamentos, assim como naquele acampamento, na região de Rajadinha, onde que o grupo declarava fazer treinamentos paramilitares, de inteligência e outros", afirmou o delegado Leonardo Castro, coordenador da Cecor (Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado), em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (22).
De acordo com ele, algumas delegacias já investigavam crimes ligados a essas pessoas em redes sociais. "Os suspeitos já disseram que guardam armas e, durante a semana, declararam que na manifestação de domingo haveria uma grande surpresa para os governantes. Isso fez a polícia apressar a realização de buscas", explicou.
Ainda segundo a polícia, o grupo teria se mudado para a chácara depois da desmobilização de outro quartel , identificado como Núcleo Rural Rajadinha, também no Distrito Federal. Lá, eles executavam serviços de inteligência para impedir que a polícia chegasse ao local.