O relaxamento da quarentena no Estado de São Paulo pode resultar em um aumento de 71% no número de mortes causadas pela Covid-19 no Estado até o início de julho, de acordo com projeções de pesquisadores da USP e da FGV.

O governador João Doria
Divulgação/Governo de SP
O governador João Doria

A quarentena, medida para conter a propagação da Covid-19 , começaram a ser relaxadas em São Paulo na primeira semana de junho, quando o número total de óbitos era 9.100 mil.

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De acordo com o grupo de pesquisadores, haveria mais 5.500 mil mortes no Estado até a primeira semana de julho se a quarentena fosse mantida, ajudando a frear o contágio.

Em outro cenário, com a reabertura gradual do comércio e as outras medidas de flexibilização, haveria, além das 5.500, mais 10.300 mortes até a primeira semana de julho, por causa do aumento da velocidade da propagação do vírus.

O total de mortes notificadas no estado alcançaria, assim, 24.900, dizem os pesquisadores. É uma diferença de 71% sobre os 14.600 óbitos que eles preveem que ocorreriam até o início de julho sem a reabertura.

Ao anunciar seu plano para saída da quarentena no estado, o governador João Doria (PSDB) afirmou que as medidas de distanciamento adotadas em março haviam contido o avanço do novo coronavírus (Sars-coV-2) e evitado o colapso do sistema de saúde, o que permitiria a retomada de atividades em vários setores.

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