Protesto na paulista teve pauta o racismo e foi contra o presidente Bolsonaro
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Protesto na paulista teve pauta o racismo e foi contra o presidente Bolsonaro

Manifestantes contrários ao presidente Jair Bolsonaro realizam, neste domingo (14), novo ato em São Paulo, pelo terceiro fim de semana seguido.

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Entre os grupos que foram às ruas estão integrantes ligados a torcidas organizadas de futebol, a Frente Povo sem Medo, liderada pelo ex-candidato à Presidência da República, Guilherme Boulos (Psol), integrantes do PSTU, do PCO e a central sindical Conlutas.

Os manifestantes se concentraram em frente ao Museu de Artes de São Paulo, e procuraram se manter distantes uns dos outros em pelo menos um metro. No início da tarde, começaram uma caminhada pela Paulista. A avenida foi fechada nos dois sentidos neste ponto.

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Desde o último fim de semana, os dois grupos disputam o espaço da avenida Paulista para realização dos atos. Em função do impasse, acordo feito entre os organizadores, com a intermediação do Ministério Público, estabeleceu um esquema de revezamento dos protestos na região.

No último fim de semana, parte da avenida foi ocupada por apoiadores do presidente - neste domingo foi a vez dos críticos à sua gestão.

Grupos bolsonaristas críticos ao governador João Doria (PSDB) e ao prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciaram manifestação no mesmo horário no Viaduto do Chá, na região central da capital paulista. O ato reuniu algumas dezenas de pessoas, que levaram faixas com críticas a Doria.

No domingo anterior, de acordo com a Polícia Militar de São Paulo, a manifestação contra Bolsonaro reuniu cerca de 3 mil pessoas e seguiu pacífico até a dispersão, quando houve enfrentamento com a polícia. O ato pró-Bolsonaro contou com cerca de 100 pessoas, segundo a PM.

Manifestação terminou perto do metrô Paraíso e contou com participação de jovens e torcida organizada
Reprodução/GloboNews
Manifestação terminou perto do metrô Paraíso e contou com participação de jovens e torcida organizada


Grupos suprapartidários em defesa da democracia e críticos a Bolsonaro têm desestimulado a presença de manifestantes nas ruas, por causa da pandemia da Covid-19.

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