As novas unidades de campanha do Rio de Janeiro , instaladas para tratar pacientes de Covid-19, não terão respiradores em todos os 520 leitos de UTI (Unidade de Terapia intensiva) anunciados nas unidades do Maracanã, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu Campos e Casimiro de Abreu. Apenas metade deles contarão com o equipamento, fundamentais no tratamento de pacientes graves.
Esses seis hospitais de campanha do governo estadual custaram R$ 770.
No Rio, há ainda o hospital de campanha do Riocentro, administrado pela prefeitura, e os erguidos no Leblon e no Parque dos Atletas, pela iniciativa privada.
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De acordo com a Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (IABAS), que administra as unidades, a conta de respiradores foi baseada em uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada há 10 anos .
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A regra estabelece a necessidade de um respirador para cada dois leitos de UTI e uma reserva operacional de um aparelho para cada cinco leitos. No entanto, em um momento de pandemia, a quantidade não é insuficiente, uma vez que os hospitais de campanha são construídos justamente para suprir a demanda de leitos adequados para tratar pacientes graves da doença.