Em coletiva com jornalistas na noite desta terça-feira, 12, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que ainda está cedo para cobrar desempenho de Nelson Teich , novo ministro da Saúde, em relação a medidas de combate ao novo coronavírus.
Hoje, o Brasil se tornou o sétimo país com maior número de casos de Covid-19 , sendo 168.331. O país também bateu recorde de número de mortes , sendo 881 em 24 horas.
“Se coloca no lugar dele. Ele pegou uma situação complicada, o ministério já é um problema, tendo em vista vícios antigos, e com a crise da pandemia, não é fácil”, afirmou o presidente. No último dia 17, ele demitiu Luiz Henrique Mandetta (DEM).
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“Tenho conversado, amanhã [dia 13] vou falar de novo para buscar minimizar o sofrimento das pessoas”, disse. Bolsonaro afirmou ainda que abandonar “massa desempregada” é a real irresponsabilidade. “A fome mata.”
Em relação à liberação de academias, salões e barbearias decretados ontem sem autorização do Ministério da Saúde, Bolsonaro disse que não precisa de autorização de Teich.
“O Supremo decidiu que as medidas de restrição cabem aos governadores e prefeitos”, disse. O presidente ainda fez críticas aos governadores que afirmaram que esses estabelecimentos continuarão fechados .
“E quero deixar claro que o decreto das academias, salão de beleza e barbearia, compete a mim decidir as profissionais essenciais. Se alguém for contra, que entre com um processo na Justiça para anular o decreto, esse é o caminho democrático”, afirmou Bolsonaro
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