Comércio fechado
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Comércio fechado

BRASÍLIA - O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), flexibilizou as normas de funcionamento para parte do comércio no estado, desde que os clientes utilizem máscaras . Um decreto publicado no domingo autorizou o funcionamento de igrejas, escolas e universidades públicas ou privadas, concessionárias de automóveis, restaurantes e lanchonetes em postos de combustíveis e feiras livres de hortifrutigranjeiros. Goiás foi um dos primeiros estados a determinar o fechamento do comércio como medida para conter o avanço do novo coronavírus.

Além desses setores, também voltarão a funcionar salões de beleza, lava-jatos, o setor de construção civil e escritórios de profissionais liberais. O decreto estabelece algumas regras para que esses setores voltem a funcionar em razão da epidemias. Entre elas está a de que os estabelecimentos deverão impedir o acesso de clientes que não estejam usando máscaras de proteção facial.

Além disso, os estabelecimentos deverão oferecer álcool para higienização das mãos dos clientes e funcionários e também são obrigados a intensificar a limpeza dos ambientes. Salões de beleza, por exemplo, só poderão utilizar 50% da suas capacidades instaladas. Nos restaurantes e lanchonetes às margens de rodovias, os clientes deverão respeitar uma distância mínima de dois metros entre eles.

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A construção civil também deverá respeitar regras. As obras terão que ocorrer em horas escalonadas para que não haja aglomeração de trabalhadores. O decreto acontece uma semana depois de entrar em vigor a recomendação do Ministério da Saúde para que estados e municípios nos quais a a rede de saúde não estiver sobrecarregada pudessem iniciar uma transição para o chamado distanciamento social seletivo , no qual apenas alguns setores da economia seriam mantidos fechados.

Nas últimas semanas, Ronaldo Caiado rompeu politicamente com o presidente Jair Bolsonaro após este ter criticado governadores estaduais como ele que implementaram medidas de distanciamento social logo no início da epidemia no país.

O decreto assinado pelo governador também prevê que os prefeitos poderão aumentar ou flexibilizar as normas determinadas pelo estado, desde que as decisões sejam respaldadas por notas técnicas da autoridade sanitária local.

Segundo o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, Goiás tem 393 casos confirmados de Covid-19 e 18 mortes. Lá, a taxa de letalidade da doença é de 4,6%, abaixo da média nacional que está em 6,4%.

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