O perfil de mortes pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) vem mudando. Apesar da maior parte das vítimas ter mais de 60 anos e doenças crônicas, o que aumentam o risco, é cada vez maior o número de vítimas fora desse grupo.
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No dia 27 de março, 11% das mortes eram de pessoas com menos de 60 anos, uma semana desse subiu para 15% e na última sexta-feira (10), subiu mais ainda, para 23 %. Já as mortes em pessoas sem fatores de risco eram de 15% no dia 27, subiram para 18% no dia 3 e agora já são 26%.
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Além disso, nesta semana, o Brasil registrou a primeira vítima fatal da doença entre 0 e 5 anos. Na quinta-feira (09), sete dos mortos tinham menos de 40 anos e no dia seguinte um adolescente foi a primeira vítima entre índios ianomâmis.
O Ministéria da Saúdereforma a necessidade de manter o isolamento social, porque se muita pessoa ficar doente agora, nosso sistema de saúde não vai aguentar, já que o Brasil não tem leitos suficientes, não tem equipamentos de proteção para todos os profissionais de saúde e nemtestes para acompanhar a velocidade da epidemia.