O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, informou nesta segunda-feira (30) que os cidadãos que descumprirem as ordens de isolamento social podem ser presos e responder criminalmente pelo ato.
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De acordo com o político, antes a recomendação para a quarentena era apenas um aviso e agora é uma 'ordem expressa'. "Estou pedindo, daqui a pouco vamos começar a levar para a delegacia. Vou pedir mais uma vez, não saia de casa. Até então foi um pedido, agora estou dando uma ordem. Porque aqueles que amanhã ou depois morrerem por falta de atendimento porque a curva aumentou, você será o responsável por essa morte", afirmou.
Witzel afirmou que policiais militares e civil estarão nas ruas para fiscalizar os transeuntes que serão fotografados e encaminhados à delegacia mais próxima. Os cidadãos e empresários podem sofrer também sanções administrativas e civis. O governador classificou a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) como "a maior crise da história do mundo".
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Hospitais de campanha
Também nesta segunda-feira (30), o governador anunciou a construção de oito hospitais de campanha para o tratamento da Covid-19 no Rio de Janeiro . Segundo ele, a estimativa é que a iniciativa abra 1,4 mil leitos que estarão prontos até o dia 30 de abril.
O Maracanã é um dos locais onde serão construídos os hospitais e receberá 400 leitos. Os outros serão distribuídos no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro; Jacarepaguá, zona oeste da capital; Duque de Caxias, na Baixada Fluminense; São Gonçalo, na Região Metropolitana; Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu, no Norte Fluminense, além de uma unidade de campanha no Complexo Penitenciário do Gericinó para atender pacientes do sistema carcerário.
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Por fim, Witzel também prometeu mais unidades de ambulância para os municípios do Rio de Janeiro para atuarem no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).