Brasileiros estão preocupados com o avanço do coronavírus no país
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Brasileiros estão preocupados com o avanço do coronavírus no país

A chegada do novo coronavírus (Sars-CoV-2) ao país tem mudado o comportamento dos brasileiros. Além da quarentena imposta em alguns estados, a preocupação cresceu conforme o número de casos foi aumentando.

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Uma prova disso são as pesquisas realizadas pela Toluna, fornecedora líder de insights do consumidor sob demanda, que vem monitorando a percepção e o comportamento dos brasileiros em relação a Covid-19.

As pesquisas registraram quatro momentos da crise: antes da confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, após os primeiros diagnósticos brasileiros, após a decretação de pandemia pela OMS, e a mais recente avaliou o cenário após as primeiras mortes e o rápido crescimento no número de casos.

O último levantamento, realizado entre 20 e 22 de março, apontou que a maioria das pessoas (82%) se considera muito ou extremamente preocupada com o surto de coronavírus no país. A percepção aumentou quando comparada ao resultado da pesquisa feita antes da existência de casos no Brasil (68%). O aumento entre os que se declaram extremamente preocupados – era de 46,1% na primeira pesquisa, e agora é de 54%; 28% declararam estar muito preocupados; 14% se dizem preocupados; 3% pouco preocupados e menos de 1% não estão em alerta sobre o tema.

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Quando perguntadas sobre alterações no comportamento para tentar evitar o contágio, 95% afirmam que passaram a evitar multidões – na primeira pesquisa, essa faixa era de 60%. Os planos de viagens já foram alterados por 79% dos entrevistados, assim como 35% dos entrevistados afirmaram que fizeram alterações em seus investimentos financeiros.

Na pesquisa mais recente, 79% das pessoas pesquisadas afirmaram que compraram algum item específico para se proteger contra contaminação . Os mais procurados foram: desinfetante para as mãos/álcool em gel (80,5%), sabonete (70%), desinfetante para ambiente (53%), máscara cirúrgica (48%) e luvas descartáveis (29,5%).

Quase 70% das pessoas entrevistadas acreditam que o impacto do coronavírus sobre a economia mundial será muito negativo. Outros 27% preveem que o impacto será negativo, e menos de 1% acredita que não haverá impacto. Por outro lado, quase 3% dos entrevistados opinou que o impacto será positivo ou muito positivo.

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Participaram da pesquisa sobre o coronavírus 1.000 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. O estudo teve apenas pessoas acima de 18 anos, de todas as regiões brasileiras, com 3% de margem de erro e 95% de margem de confiança.


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