Hospitais municipais e estaduais do Rio de Janeiro que estavam com leitos ociosos começam a disponibilizá-los para que a rede possa receber pacientes com a Covid-19 . Além disso, estruturas modulares e hospitais de campanha começarão a ser construídos. Com isso, informou o secretário de Saúde do Rio, Edmar Santos, em entrevista ao RJTV, espera-se, até a segunda-feira que vem, novos 350 leitos para tratar do novo coronavírus.
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Em entrevista ao "RJTV", da TV Globo, o secretário informou que nesta terça-feira serão inaugurados 180 leitos e na semana que vem 75, somando 255. Segundo Edmar Santos, a montagem de hospitais de campanha também se iniciará, resultando em 135 leitos próximos a hospitais como o Estadual Pedro Ernesto e Adão Pereira Nunes.
Em paralelo, de acordo com o secretário, se iniciará a construção de unidades modulares, cada uma com 100 leitos, inicialmente, como em São Gonçalo e Nova Iguaçu.
O secretário afirmou ainda que está em tratativas com o representante do Ministério da Saúde no Rio , Marcelo Lamberti, para antecipar um concurso que visa a contratação de 3.400 profissionais, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem, e 240 médicos. O secretário pretende abrir leitos também nos hospitais federais do Rio.
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"Queremos fechar um convênio com o Ministério da Saúde para abrir esses leitos . É muito mais importante abrir leitos em unidades estruturadas do que partir para grandes estruturas. A gente prefere primeiro seguir na estruturação, nosso esforço tem sido nesse caminho", explicou.
O número de casos confirmados deve aumentar nas próximas duas semanas, segundo Edmar Santos. O secretário ressaltou a importância de medidas preventivas.
"Vai haver necessidade de mais restrição. É preciso ficar em casa para salvar vidas, mas só vamos ver o efeito disso daqui a duas semanas. A experiência no mundo inteiro mostrou que só depois de duas semanas a curva começa a desacelerar", afirmou.
A partir desta segunda-feira, o governo coloca à disposição da população o número de telefone 160 para que pessoas com sintomas da doença possa tirar dúvidas.
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"O 160 conta com profissionais de saúde na retaguarda para ajudar pacientes que estão com sintomas e têm dúvidas se devem ou não ir para o hospital. É importante que só quem tem sintomas ligue, para que a linha fique disponível a quem realmente precisa", disse o secretário.