O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), defendeu o policial civil que reagiu a um assalto e atirou em meio a um desfile de blocos de carnaval no Brooklin, Zona Sul da capital, na tarde do domingo. Cinco pessoas foram baleadas e ficaram feridas. A declaração foi feita durante entrevista à Globo News na tarde desta segunda-feira.
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"Todo policial em São Paulo é policial 24 horas por dia, não só quando está fardado e em cumprimento do seu dever. São Paulo teve um carnaval seguro. Dois milhões e meio de pessoas estavam nas ruas. Tivemos um único acontecimento envolvendo tiros e nenhuma vítima. Isso não apaga nem inibe a segurança de São Paulo
nem a diversão nas ruas. Os tiros não determinaram a morte de ninguém", declarou o tucano.
Doria aproveitou para recomendar aos foliões que não levem objetos de valor aos blocos de carnaval e que, não sendo possível deixar o telefone celular em casa, que as pessoas os utilizassem somente em locais seguros.
A Secretaria de Segurança Pública informou que a Polícia Militar (PM) prendeu 413 pessoas no pré-carnaval de São Paulo, realizado no último fim de semana — Doria fala em 440. As detenções foram realizadas no âmbito da Operação Carnaval Mais Seguro, em coordenação com a Polícia Civil, feita para reforçar a segurança dos foliões durante o período de festa.
Questionado se o número de detenções seria suficiente para que o governo aumentasse o efetivo no período do carnaval, Doria respondeu que os mais de 400 presos "provam que o esquema foi eficiente".
Segundo a secretaria, os policiais prenderam quatro pessoas e recuperaram 48 celulares furtados num dos blocos que desfilavam pela cidade, no Itaim Bibi, Zona Sul. O caso foi registrado no 14º DP, em Pinheiros . Sete das vítimas foram identificadas e receberam os aparelhos de volta.
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O grupo era composto por três mulheres e um homem, entre 22 e 30 anos. Eles foram localizados pela polícia ao serem flagrados carregando uma bolsa em meio à festa, que era passada entre os membros da quadrilha.